Um duelo de intensidade e emoção que marcou a conquista da medalha de bronze para a celeste.
Em uma partida repleta de emoções e reviravoltas, o Uruguai conquistou o terceiro lugar da Copa América ao vencer o Canadá nos pênaltis por 4 a 2, após um empate dramático em 2 a 2 no tempo normal.
O confronto, realizado no sábado, 13 de julho, em Charlotte, EUA, ficará marcado pelo gol decisivo de Luis Suárez nos acréscimos e pela atuação heroica do goleiro Sergio Rochet nas penalidades.
Primeira etapa: Início intenso e equilibrado.
A partida começou a todo vapor, com ambas as equipes demonstrando grande disposição ofensiva.
Logo aos 7 minutos, Rodrigo Bentancur abriu o placar para o Uruguai, aproveitando um cruzamento preciso e finalizando com categoria.
O gol, no entanto, não abalou o Canadá, que rapidamente se reorganizou e passou a pressionar a defesa uruguaia.
Aos 21 minutos, Ismaël Koné empatou para os canadenses com um golaço de cobertura, surpreendendo o goleiro Rochet e reacendendo as esperanças da equipe norte-americana.
O primeiro tempo ainda reservou emoções com chances claras desperdiçadas por Oluwaseyi e Osorio, que poderiam ter mudado a história do jogo antes do intervalo.
Segundo tempo: Mais emoção e gol nos acréscimos.
A segunda etapa seguiu o mesmo ritmo intenso, com oportunidades de gol para ambos os lados.
O Canadá, comandado por Jonathan David, não desperdiçou a chance que teve aos 34 minutos.
Após um bate-rebate na área uruguaia, David mandou para o fundo das redes, virando o placar para 2 a 1.
O Uruguai, determinado a buscar o empate, aumentou a pressão nos minutos finais.
A persistência da Celeste foi recompensada aos 46 minutos, quando José María Giménez cruzou rasteiro e Luis Suárez, sempre decisivo, empurrou a bola para o gol, levando a partida para os pênaltis.
Pênaltis: Rochet brilha e Uruguai conquista o terceiro lugar.
Nas penalidades, o Uruguai mostrou sua tradicional frieza e competência. Federico Valverde, Rodrigo Bentancur, Giorgian de Arrascaeta e Luis Suárez converteram suas cobranças com precisão.
Por outro lado, o Canadá viu suas chances desmoronarem com Rochet defendendo o chute de Koné e Alphonso Davies errando uma cavadinha, selando a vitória uruguaia por 4 a 2 nas penalidades.
Contexto histórico e futuro da celeste.
Com a conquista da medalha de bronze, o Uruguai continua a consolidar sua posição como uma das seleções mais tradicionais da América do Sul.
No entanto, a Celeste também teve que lidar com a possibilidade de ver a Argentina, sua eterna rival, se isolar no topo do ranking de maiores vencedores da Copa América.
Com a final marcada para o dia seguinte, a Argentina tinha a chance de alcançar 16 títulos, deixando o Uruguai, com 15 conquistas, em segundo lugar.
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